Dados proprietários são a rainha da estratégia de conteúdo.

Dados proprietários são a rainha da estratégia de conteúdo.
Alana Schmidt
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Duda Razzera bate um papo sobre o futuro do SEO com Alana Schmidt.

A especialista de SEO que fica quieta no canto da sala morreu.

É duro ler isso, eu sei.

Por muito tempo, a gente se acostumou a ser a "maga dos bastidores". Aquela profissional que ficava escondida atrás de planilhas, cuidando de H1s e meta descriptions, sem precisar dar "bom dia" para o time de Branding ou de Vendas.

Mas a verdade é que o jogo virou.

Ontem, conversei com a Alana Schmidt, especialista de SEO na Paytrack, e chegamos a uma conclusão que pode doer no ego de algumas, mas que salva carreiras:

O SEO técnico é a fundação, mas a estratégia de negócio é o teto.

Se você trabalha com SaaS (ou qualquer mercado competitivo hoje), a Inteligência Artificial e as LLMs mudaram a regra. Não dá mais para focar apenas em tráfego por tráfego .

Aprendi com a Alana que o nosso novo papel é ser a Guardiana da Marca .

Isso significa sair da caverna e entender que:

  1. Silos não funcionam mais Se o seu calendário editorial não conversa com o time de Eventos, com PR e com as Redes Sociais, você está perdendo dados de atribuição valiosos . O link building moderno acontece em conversas reais, em comunidades e em palestras, não só em troca de links frios .
  2. Volume é vaidade, Conversão é sanidade Principalmente no B2B. De que adianta trazer 100 mil visitas se o seu ICP (o cliente ideal) não está ali? A Alana contou como na Paytrack elas focam na dor específica do usuário — mesmo que o volume de busca seja baixo . Resolver o problema real gera autoridade. E autoridade blinda sua marca contra as alucinações da IA.
  3. O básico bem feito ainda vence Não adianta querer inventar a roda com IA se o seu SEO Técnico está uma bagunça. "Limpar a casa", remover páginas zumbis e garantir que o Google (e as IAs) consigam ler seu site continua sendo prioridade zero .

Eu estou nesse mercado há 12 anos. Vi tudo isso ser "mato". E confesso que dá um frio na barriga ver tanta mudança . A Síndrome da Impostora bate na porta perguntando se a gente vai dar conta de aprender sobre LLMs, Branding e HTML semântico tudo ao mesmo tempo.

A resposta? A gente aprende fazendo. E, principalmente, conversando com outras mulheres que estão na trincheira com a gente. Precisamos ocupar esses lugares de liderança técnica .

O papo completo com a Alana está uma aula sobre como estruturar SEO para SaaS sem perder a humanidade (e o ROI).

O link para o artigo completo no blog da Comunidade está nos comentários.

E você, tem sentido que precisa sair da "caverna" e se posicionar como gestora de negócios ou ainda prefere ficar só no código?

Me conta aqui (:

FAQ Rápido: O que aprendi com a Alana Schmidt

Para quem está na correria e quer os insights diretos da nossa conversa:

  1. O SEO morreu com a chegada do ChatGPT e das LLMs? Não, mas ele mudou de endereço. O SEO agora precisa ser muito mais estratégico para construir autoridade de marca . O conteúdo raso morreu, porque a IA já responde o básico. O nosso trabalho é criar conteúdo profundo, proprietário e conectado com a dor real do cliente .
  2. Como medir sucesso se o tráfego orgânico cair? Esqueça a obsessão apenas por volume. Em SaaS B2B, a métrica de ouro é a conversão em leads qualificados (MQLs) e o impacto na marca . Precisamos olhar para a atribuição: de onde veio esse lead? Ele participou de um evento? Ele veio de uma comunidade? O SEO precisa rastrear essa jornada longa .
  3. Por onde começo a estratégia de SEO em uma empresa SaaS? Comece pela estrutura técnica. Não adianta fazer campanha se o site tem problemas de indexação ou performance . Depois, faça uma imersão no ICP (Perfil de Cliente Ideal). Converse com o time de vendas e produto para descobrir as dores que ninguém está respondendo e crie dados proprietários sobre isso .
  4. SEO e Branding conversam? Precisam ser melhores amigas. O profissional de SEO deve ser o guardião da marca, garantindo que as IAs e o Google tenham as informações corretas sobre a empresa . Se a gente não cuida disso, a IA pode "alucinar" sobre o nosso produto.