O SEO não morreu, ele só está mais esperto e humano!
Olá, Comunidade! Como é que vocês estão? 😊
Hoje eu trago um bate-papo que me deu um refresh na alma e várias ideias de conteúdo (coisa de quem vive de escrever, né? rs).
Estive com a Ariane Feijó, especialista em Relações Públicas (RP) e criadora da metodologia Inbound PR. E o papo, claro, foi sobre o cruzamento de dois mundos que eu amo: SEO e Humanização neste cenário de Inteligência Artificial (IA).
Se você está se sentindo perdida ou com medo da IA, respira fundo e vem comigo. A lista telefônica na Áustria em pleno 2025 está aí para provar: uma tecnologia não engole a outra.
O SEO e a lógica do ser humano
A Ariane trouxe uma perspectiva que precisamos absorver de uma vez por todas: O SEO é, essencialmente, tecnologia e parte técnica, mas a gente não pode cair no "canto da sereia".
Não basta olhar para as plataformas como usuárias. Nós, dos bastidores, precisamos nos apaixonar por duas coisas:
- A Mensagem: Nosso conteúdo não é um fim em si, ele está a serviço. Não é sobre fazer uma "campanha leão de Cannes", é sobre resolver uma dor real.
- O Usuário: Precisamos conhecer a fundo os interesses e desejos do nosso cliente ideal.
A Nova Busca: Não estamos mais buscando apenas respostas, estamos digitando mini-prompts , o que nos leva a buscar cada vez mais a personalização. Se a IA é a promessa da personalização, precisamos ficar confortáveis com a volumetria zero do Keyword Planner, porque o usuário está buscando uma experiência hiper-personalizada.
O grande segredo? Humanização. Quanto mais tecnológica a nossa sociedade, mais buscamos a conexão humana. Nossos anseios mais profundos (saúde, felicidade, dinheiro) são os mesmos, e a marca que entende isso e se comunica de forma clara, ganha o jogo.
Reputação Digital: tecnologia, narrativa e reputação
No contexto de IA e E-A-T (Expertise, Authoritativeness, Trustworthiness) do Google, a reputação digital é a nossa "bala de prata" — mesmo que ela não seja uma fórmula pronta.
A Ariane divide a construção da reputação em três pilares:
- Tecnologia: A base vital. É sobre cumprir as melhores práticas dos buscadores e garantir que a sua informação está visível e encontrada.
- Narrativa: Aqui entram o Branding, as mensagens de marca e, o mais importante, o jornalismo raiz. O que não está no Google ou na memória da IA são as narrativas e novas histórias. O que te diferencia é o seu contexto.
- Dica Prática: Uma das premissas de E-A-T é fornecer dados primários. Sua inteligência interna, suas pesquisas de mercado e suas histórias são ouro para o SEO.
- Reputação: É o que os outros falam de você. É um conceito que não está no nosso controle e começa na tecnologia, vai para a narrativa, e só então colhemos os louros.
Conteúdo de Autoridade: o contexto é o Primeiro Ministro
Se o Conteúdo ainda é Rei, como diz o ditado, o Contexto é o Primeiro Ministro.
Não é mais suficiente gerar conteúdo com IA sobre algo que as pessoas já encontrariam no ChatGPT. A pergunta é: Por que elas viriam falar com você?
A resposta está na visão curada, na história que você tem para contar, e no repertório. É por isso que newsletters curadas por especialistas estão em alta: o público busca a visão daquela pessoa sobre um assunto.
A Execução Barata: Não se prenda à ideia de que precisa de ferramentas caríssimas. O conhecimento é o que encarece a consultoria e barateia a execução. O que vale é o seu repertório, o que você já fez e o que te permite identificar um problema de forma mais rápida e assertiva. Lembre-se: o ChatGPT pode te dizer o que fazer, mas seu conhecimento é o que direciona as respostas.
Conclusão: cardume, não polvo
A principal mensagem é: A gente não aprende mais sozinha. Não somos "polvo", somos cardume.
A chave é a troca, a mentoria, a parceria. Estudar, experimentar e não ter medo de compartilhar.
A Ariane nos deu a direção: não se perca na espiral negativa da mídia. Vamos usar a tecnologia para fazer o bem e criar coisas legais.
FAQ - perguntas e respostas sobre SEO e Reputação Digital
O que o Google está priorizando no SEO com a chegada da IA?
O Google está focando cada vez mais na personalização e em fornecer a melhor experiência para o usuário. A busca mudou de buscar respostas para digitar mini-prompts , e o conteúdo deve estar a serviço do cliente ideal.
Se o tráfego não é mais a "métrica dos olhos", o que comprova a relevância de uma marca?
O tráfego orgânico pode se tornar uma métrica de vaidade. Os indicadores de relevância devem se basear nos critérios de sucesso da empresa. Os dados das plataformas (GA, GSC) são apenas indicativos; o verdadeiro indicador é a conexão desses dados com o resultado real, como pedidos no comercial e satisfação do cliente. É preciso que os times (SEO, Mídia, Comercial) conversem.
Como construir e proteger a reputação digital na era da IA?
Através de três pilares: 1. Tecnologia (visibilidade, cumprimento de melhores práticas); 2. Narrativa (o que os outros falam de você, usando dados primários e jornalismo raiz) ; e 3. Reputação (o controle e mensuração do impacto percebido no outro). A reputação começa na tecnologia e vai além dela.
O Conteúdo ainda é Rei com a IA? Qual é a nova regra?
Sim, o conteúdo é rei, mas o Contexto é o Primeiro Ministro. A nova regra é: o seu conteúdo precisa trazer algo que o usuário não encontraria se fizesse um prompt no ChatGPT. Isso é alcançado com narrativas, histórias e repertório que refletem a visão única do especialista.
Como profissionais menores podem competir sem grandes orçamentos para ferramentas caras?
O foco deve ser no conhecimento e no repertório. O que custa caro é o conhecimento sobre o que fazer com a tecnologia para gerar resultado, e não a ferramenta em si. Não tenha orgulho ferido, busque troca, mentoria e cardume para acelerar seu aprendizado